quinta-feira, 9 de maio de 2013

Leis de Kepler

Johannes Kepler (1571 - 1630), ao criar suas leis, se baseou nas medições de órbitas planetárias realizadas por seu "mestre" Tycho Brahe (1546 - 1601), que havia observado erros no heliocentrismo proposto por Nicolau Copérnico (1473 - 1543). Antes, achava-se que a Terra era o centro do Universo e tudo girava ao seu redor, e isso era chamado de geocentrismo, porém foi Nicolau Copérnico e Galileu Galilei (1564 - 1642) que provaram o contrário através de telescópios, e então criaram o heliocentrismo. O heliocentrismo defendia a ideia de que o Sol era o centro do universo, e tudo girava ao seu redor com suas próprias órbitas circulares.

O erro que Tycho e Kepler acharam no heliocentrismo, era o fato de dizer que as órbitas eram circulares, então Tycho mediu com enorme precisão a trajetória de órbita de Marte, e provou então que as órbitas eram elípticas (ou semicirculares). À partir disso, Kepler criou 3 leis relacionadas às órbitas dos planetas:

1ª Lei: "Lei das Órbitas"
        Cada planeta revolve em uma órbita elíptica em torno do Sol, com o Sol ocupando um dos focos da elipse.

2ª Lei: "Lei das Áreas"
         Do centro do Sol ao centro do planeta que o orbita, pode-se criar uma reta que terá intervalos de tempo iguais e varre áreas iguais.

3ª Lei: "Lei do Períodos"
        Os quadrados dos períodos orbitais dos planetas são proporcionais aos cubos dos semi-eixos maiores das órbitas (P= ka3).
a = afélio (ponto na órbita em que o planeta estará mais distante do Sol)
p = periélio (ponto na órbita em que o planeta estará mais próximo do Sol)

Média aritmética entre a e p   -------------->   r = a + p/2 

r³/T² = Kp

r = maior semieixo da elipse
T = período
Kp = constante de proporcionalidade

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